quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quando coração fala e o coração ouve, harmonia é produzida. É sempre assim. Quando a cabeça fala e a cabeça ouve, discussão é produzida.



Sabe nunca me senti tão sozinha...
E o melhor: Nunca me senti tão bem por estar feliz assim...
Claro que tenho meus momentos de carência, vontade do cheirinho de um homem, do denguinho de um menino, da dor no coração que causa uma paixão.
Mas estou muito feliz, e sabem o que isso significa? Que eu me basto para ser feliz, minha felicidade não depende de ninguem...
Isso também só acontece por que cada vez mais tenho sentido que pertenço,
O senso do pertencimento está a cada dia mais em mim, e aquele Deus que habita em mim , ta tomando forma, passou a ser conhecido, tenho muito que melhorar, mas a cada dia tenho mais certeza de que EU SOU E EU TE PERTEçO....

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Arrependidos

Ela:
Tinha passado aquela tarde chuvosa de domingo passeando com sua mãe. E agora estava voltando sozinha para a casa de sua avó.

Ele:
Foi ver o computador de um amigo, e ajuda-lo a instalar um programa. Agora se encontraria com uma pequena. Não estava muito animado para o encontro, mas como estava carente e a tal insistiu tanto, achou que talvez valesse a pena.
E assim entrou no ônibus, entregou o dinheiro ao cobrador e esperou o troco.

Ela: já havia separado o dinheiro enquanto esperava o ônibus e quando o mesmo chegou foi só entrar e vir o moço que esperava o troco. Cabelo raspado, de coloração avermelhada, olhos grandes, brincos na sobrancelha e na orelha, era uma pequena argola, como efeito um grande charme, boca bem delineada, pernas fortes. Sabia que mesmo se ele saísse do ônibus naquele momento, aqueles 30 segundos seriam suficientes para nunca mais esquecer aquele rosto.

Ele: esperava o troco quando ela entrou. Estava de saia colorida, blusa verde, uma flor lhe prendia os cabelos. Cabelos claros, olhos grandes e verdes, um jeito meigo e doce, mas que parecia esconder mistérios. Olhou para todo o ônibus e percebeu que não havia nenhuma cadeira vazia na qual ele pudesse se sentar e esperar que ela viesse atrás para tentar puxar uma conversa. E se encaminhou para uma cadeira em que a de trás estava livre.


Ela: logo pensou, vou sentar perto dele. O banco mais próximo era atrás do moço. E assim seguiram viagem.

Ele: “que droga, por que sou tão tímido, queria tanto conversar com ela”.

Ela: “puxa eu deveria ter mais atitudes, do que adianta trocar olhares e sentar atrás dele se não tenho coragem de puxar papo. Bom, já sei, pelo menos posso treinar os exercícios de força do pensamento daquele curso que fiz há tanto tempo... será que ainda me lembro?”
A técnica consiste mais ou menos em visualizar um ponto na nuca da sua vitima e ficar repetindo qual atitude você espera que ela tome. Como não sabia muito bem as técnicas resolveu iniciar pelo básico: “olha para trás, olha para trás olha para trás


Ele: “me sinto tão inquieto, com uma vontade de mexer, acho que é por ela estar aqui, bem atrás de mim, acho que preciso olhá-la mais uma vez, mas fico com vergonha, o que ela vai pensar de mim”? “Este babaca aqui da frente fica olhando para traz, o que ele ta achando”? Se quiser alguma coisa por que não fala nada?
“Mas a vontade é incontrolável, acho que vou aproveitar a gora que vamos passar o parque e vou olhar para ela, mas disfarçando, fingindo que estou olhando o parque”.

Ela: “nossa ele olhou... Acho que a técnica funciona mesmo. Mas pêra aí, ele olhou para o parque, mas não para mim...”
Será que funciona mesmo?
Acho melhor tentar outro comando: “coce o nariz”

Ele: “ufa como foi bom olha-la mais uma vez, e o mais estranho é que parecia que ela olhava para um ponto fixo, na direção da minha nunca”.
Ai, essa rinite que não me larga, meu nariz num para de coçar... Será que é feio eu coçar o nariz aqui? Será que pode prejudicar a impressão que ela teve de mim? Bom, não agüento, preciso coçar...”

Ela: nossa o curso valeu a pena mesmo... Não acredito, ele coçou o nariz. Antes de fazê-lo falar comigo vou tentar mais uma vez para ter certeza; “ pega no brinco, pega no brinco, pega no brinco”

Ele: será que ela gosta de homem de brinco? Nossa parece que o meu esta meio torto, preciso arrumá-lo. E já está chegando à hora de sair do ônibus e não tive coragem de falar com ela, será que pergunto se ela não quer mudar seu trajeto e bater papo comigo?

Ela: agora é a hora, vou fazer pensamento para ele falar comigo... Não acredito, ele tocou campainha... Vai descer. Puxa justo agora que eu iria treinar a técnica para nos aproximar... se ele descesse no mesmo ponto que eu iria chama-lo para uma cerveja, sorriria e falaria, estou me sentindo só, me acompanha? Será que eu desço também? Não, acho que não tenho coragem.

Ele: pronto, não tem jeito, agora preciso sair, até de sinal bem antes do ponto para ver se ela resolve sair também. Se fosse ela a sair antes eu iria atrás.

Ela: puxa ele se foi, mas tenho que dar uma ultima olhada pela janela

Ele: ela não desceu, mas vou olhá-la pela ultima vez.

E assim cada um foi para o seu destino. Ele arrependido por não ser um homem com mais atitudes e ela triste por não ter praticado mais cedo suas técnicas de controle da mente.
Por isso reafirmo.. SEJA, PERTENçA...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

EU SOU

Determinação, paixão, contradição, trovão. Ansiedade, verdade, vontade, liberdade, vaidade. Amor, medo, vento, flor. Franca, fraca, dia, clara, exagerada, nada. Deus, seu, meu, eu? Deusa, boa, faceira, festeira, feia, fofoqueira, companheira. Noite, má, santa, louca, amiga, artista, vida, sombria, bonita.
Simplesmente EU SOU. E assim, simples assim, que eu te pertenço
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